Ontem eu nem vim aqui. Também... cheia de provas pra estudar!
Ontem o dia tava como todo domingo fica. A manhã normal, a tarde tédio total, a noite anima. Eu esperava que a noite fosse melhor, mas que nada... Mas tudo bem, o que passou, passou e não volta.
Hoje teve três provas; Educação Física, Sociologia e Química. EDF e Química eu sei que fui bem, mas sociologia eu errei duas eu acho, coloquei Inglaterra, quando era Rússia, antiga União Soviética. E o triste, foi que Wanderson me disse mas com medo de anular a questão eu não passei corretivo, de todo jeito errei. :/
Amanhã que venha Português, Filosofia e História, vou estudar já já.
Mas mudando de assunto...
A Tati Bernardi anda espiando minha vida, só pode! A mulher tem mania de escrever tudo o que eu tô passando. Ai, ai...
Hoje eu vou deixar aqui um texto dela, que sinceramente é o que eu mais gosto e inclusive ele é o meu momento atual:
Amor não se pede - Tati Bernardi
Se implorar resolvesse, não me importaria. De joelhos, no milho, em espinhos, agachada, com o cofrinho aparecendo. Uma loucura qualquer, se ajudasse, eu faria com o maior prazer. Do ridículo ao medo: pularia pelada de bungee jump. Chorar, se desse resultado, eu acabaria com a seca de qualquer Estado, de qualquer espírito.
Mas amor não se pede, imagine só. Ei, seu tonto, será que você não pode me olhar com olhos de devoção porque eu estou aqui quase esmagada com sua presença? Não, não dá pra dizer isso. Ei, seu velho, será que você pode me abraçar como se estivéssemos caindo de uma ponte porque eu estou aqui sem chão com sua presença? Não, você não pode dizer isso. Ei, monstro do lixo, será que você pode me beijar como um beijo de final de filme porque eu estou aqui sem saliva, sem ar, sem vida com a sua presença? Definitivamente, não, melhor não. Amor não se pede, é uma pena.
É uma pena correr com pulinhos enganados de felicidade e levar uma rasteira. É uma pena ter o coração inchado de amar sozinha, olhos inchados de amar sozinha. Um semblante altista de quem constrói sozinho sonhos. Mas você não pode, não, eu sei que dá vontade, mas não dá pra ligar pro desgraçado e dizer: ei, tô sofrendo aqui, vamos parar com essa estupidez de não me amar e vir logo resolver meu problema? Mas amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei.
Raiva dele ter tirado o gosto do mousse de chocolate que você amava tanto. Raiva dele fazer você comer cinco mousses de chocolate seguidos pra ver se, em algum momento, o gosto volta. Raiva dele ter tirado as cores bonitas do mundo, a felicidade imensa em ver crianças sorrindo, a graça na bobeira de um cachorro querendo brincar. Ele roubou sua leveza mas, por alguma razão, você está vazia. Mas não dá, nem de brincadeira, pra você ligar pro cara e dizer: ei, a vida é curta pra sofrer, volta, volta, volta. Porque amor, meu amor, não se pede, é triste, eu sei bem.
É triste ver o Sol e não vê-lo se irritar porque seus olhos são claros demais, são tristes as manhãs que prometem mais um dia sem ele, são tristes as noites que cumprem a promessa. É triste respirar sem sentir aquele cheiro que invade e você não olha de lado, aquele cheiro que acalma a busca. Aquele cheiro que dá vontade de transar pro resto da vida.
É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz. Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo este texto amargurado. É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar. É triste lembrar como eu ria com ele. Mas amor, você sabe, amor não se pede. Amor se declara: sabe de uma coisa? Ele sabe, ele sabe.
E essa última parte que fala: " É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz. [...] Mas amor, você sabe, amor não se pede. Amor se declara: sabe de uma coisa? Ele sabe, ele sabe.
TIPO, MUUUITO MEU, VELHO!
O texto todo é muito meu, são exatamente tudo o que eu penso e consequentemente tenho vontade de dizer, aaah... deixa pra lá.
Bom, é isso!
Bjss
Nenhum comentário:
Postar um comentário